
IPEGEN e a FREPPEGEN, participaram da reunião sobre os Impactos dos Vetos à Lei de Licenciamento ambiental
IPEGEN e a FREPPEGEN, participaram da reunião sobre os Impactos dos Vetos à Lei de Licenciamento ambiental
O IPEGEN e a FREPPEGEN, participaram da reunião sobre os Impactos dos Vetos à Lei de Licenciamento ambiental. Matéria de interesse Nacional, debatendo a importância da derrubada dos Vetos em prol dos dos setores produtivos. O Evento contou com a presença de parlamentares atuantes nas áreas estratégicas do agronegócio, Infraestrutura, Petróleo Gás e Energia, entre outras. Na mesa das discussões parlamentares de peso como: Arnaldo Jardim, Julio Lopes, Evair de Melo, Daniela Reinerh, Julio Cesar, Joaquim Passarinho,José Melo, Bibo Nunes o os senadores Izalci Lucas e Jaime Bagatolli.
O IPEGEN apoia a derrubada dos vetos à Lei Geral do Licenciamento Ambiental
O Instituto de Petróleo, Gás e Energia (IPEGEN) se une às principais entidades do setor produtivo nacional em apoio à derrubada integral dos vetos presidenciais à Lei Geral do Licenciamento Ambiental (PL 2.159/2021).
MANIFESTO DO SETOR PRODUTIVO SOBRE OS VETOS PRESIDENCIAIS A LEIGERAL DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
As entidades signatárias, representantes legitimas do setor produtivo nacional, vêm pormeio deste manifesto expressar profunda preocupação com os vetos presidenciais ao Projeto de Lei n° 2.159/2021, que institui a Lei Geral do Licenciamento Ambiental, e manifestar apoio integral à sua derrubada pelo Congresso Nacional, em defesa de um marco legal moderno, equilibrado eresultado de amplo consenso entre os setores produtivos, técnicos e ambientais do país. O texto aprovado foi resultado de mais de duas décadas de discussão técnica e política, construído de forma participativa entre o Poder Legislativo, órgãos ambientais, especialistas, representantes da sociedade civil e dos diversos setores produtivos. Esse diálogo contínuo permitiu alcançar um marco legal equilibrado, que fortalece a proteção ambiental, assegura previsibilidadeaos empreendedores e reforça a autonomia federativa de estados e municípios, conforme previsto na Lei Complementar n° 140/2011. Os vetos presidenciais, contudo, rompem esse consenso e fragilizam pontos essenciais da Lei Geral do Licenciamento Ambiental (Lei n° 15.190/2025), especialmente no que diz respeito à autonomia dos entes federativos, à racionalização de procedimentos e à vinculação do licenciamento às evidências técnicas. Ao retirar dispositivos que garantiam segurança jurídica e eficiência administrativa, os vetos Re introduzem incertezas, aumentam a burocracia e abrem espaço para sobreposição de competências, comprometendo os objetivos originais do texto.
A Lei Geral do Licenciamento Ambiental aprovada pelo Congresso estabelecia parâmetros claros e proporcionais entre o tipo de licença e o impacto do empreendimento, promovendo celeridade sem abrir mão do rigor técnico. Também consolidava regras já adotadas em práticas estaduais de sucesso, harmonizando a legislação ambiental sem centralizar novamente o poder decisório na esfera federal. Os vetos atingem, portanto, o coração do equilíbrio conquistado, que era o reconhecimento da capacidade técnica de Estados e Municípios, o respeito ao Pacto Federativo e a valorização da gestão ambiental descentralizada. Essa reversão não contribui para o meio ambiente nem para odesenvolvimento sustentável: apenas reinstaura um modelo ultrapassado, ineficiente e concentrador, que historicamente se mostrou incapaz de responder às demandas do país. Por isso, as entidades abaixo assinadas defendem a derrubada integral dos vetos, em defesa de um licenciamento ambiental moderno, técnico, federativo e seguro, que una proteção ambiental e desenvolvimento social e econômico e que respeite o consenso amplamente construído entre Parlamento, sociedade e setor produtivo. O Congresso Nacional tem, neste momento, a responsabilidade de restaurar o texto aprovado democraticamente e reafirmar o compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável, a segurança jurídica e o fortalecimento das instituições federativas.
ENTIDADES SIGNATÁRIAS
1. ABAG - Associação Brasileira do Agronegócio
2. ABBA - Associação Brasileira da Batata
3. ABCS - Associação Brasileira dos Criadores de Suínos
4. ABCZ - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu
5. ABIA - Associação Brasileira da Indústria de Alimentos
6. ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café
7. ABIEC - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes
8. ABIFUMO - Associação Brasileira da Indústria do Fumo
9. ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos
10. ABIOGAS - Associação Brasileira do Biogás
11. ABIOVE - Associação Brasileira das Indústrias de Oleos Vegetais
12. ABIPESCA - Associação Brasileira das Indústrias de Pescados
13. ABISOLO - Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal
14. ABPA - Associação Brasileira de Proteina Animal
15. ABRABOR - Associação Brasileira de Produtores e Beneficiadores de Borracha Natural
16. ABRAFRIGO - Associação Brasileira de Frigorificos
17. ABRAFRUTAS - Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados
18. ABRAMILHO - Associação Brasileira dos Produtores de Milho
19. ABRAPA - Associação Brasileira dos Produtores de Algodão
20. ABRASEM - Associação Brasileira de Sementes e Mudas
21. ABRASS - Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja
22. ACRIMAT - Associação dos Criadores de Mato Grosso
23. ADIAL - Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás
24. AENDA - Associação Nacional das Empresas de Produtos Fitossanitários
25. AIPC - Associação das Indústrias Processadoras de Cacau
26. AMA BRASIL - Associação dos Misturadores de Adubo do Brasil
27. AMPA - Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão
28. ANAPA - Associação Nacional dos Produtores de Alho
29. ANDAV - Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários
30. APROSMAT - Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso
31. APROSOJA BRASIL - Associação Brasileira dos Produtores de Soja
32. APROSOJA MS - Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul
33. APROSOJA MT - Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso
34. BIOENERGIA BRASIL - Bioenergia Brasil
35. BIOSUL - Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul
36. CECAFE - Conselho dos Exportadores de Café do Brasil
37. CITRUS BR - Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos
38. CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
39. CROPLIFE - Croplife Brasil
40. FAEP - Federação da Agricultura do Estado do Paraná
41. FAESP - Federação da Agricultura do Estado de São Paulo
42. FAMASUL - Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul
43. FEPLANA - Federação dos Plantadores de Cana do Brasil
44. FIEMT - Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso
45. FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
46. OCB - Organização das Cooperativas Brasileiras
47. ORPLANA - Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil
48. SINDAG - Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola
49. SINDICERV - Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja
50. SINDIRAÇÕES - Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal
51. SINDIVEG - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal
52. SRB - Sociedade Rural Brasileira
53. SUCOS BR - Associação Brasileira das Indústrias de Suco Integral
54. UNICA - Uniao da Industria de Cana-de-Açucar
55. VIVA LACTEOS - Associação Brasileira de Laticínios
56. ABCS - Associação Brasileira de Carbono Sustentável
57. ABEMI - Associação Brasileira de Engenharia Industrial
58. ABEN - Associação Brasileira de Energia Nuclear
59. ABGD - Associação Brasileira de Geração Distribuída
60. ABIAPE - Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia
61. ABIPLAST - Associação Brasileira da Indústria do Plástico
62. ABRADEE - Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica
63. ABRADEMP - Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia de Menor Porte
64. ABRAGE - Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica
65. ABRAPCH - Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras Hidreletricas
66. ABRATE - Associação Brasileira das Empresas de Transmissão de Energia Elétrica
67. ABREN - Associação Brasileira de Energia de Resíduos
68. ABTP - Associação Brasileira dos Terminais Portuários
69. ABTRA - Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados
70. ADELAT - Associação de Distribuidoras de Energia Elétrica Latino-Americanas
71. AELO - Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano
72. ANEOR - Associação Nacional de Empresas de Obras Rodoviárias
73. ANEPAC - Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção
74. APINE - Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica
75. CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção
76. CNI - Confederação Nacional da Indústria
77. COGEN - Associação da Indústria de Cogeração de Energia
78. FASE - Fórum das Associações do Setor Elétrico
79. FIABCI - International Real Estate Federation
80. FMASE - Fórum de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Setor Elétrico
81. ILM - Instituto Livre Mercado
82. IPEGEN - Instituto de Petróleo, Gás e Energia
83. SECOVI-GO - Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias do Goiás
84. SECOVI-SP - Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo
85. SINDINSTAÇÃO - Sindicato da Indústria de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias do Estado de São Paulo
86. SINDUSCON - SP - Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo
87. UNECS - União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços
88. WEC - World Energy Council










